
Você poderia morar comigo. No dia que você se mudasse, eu te ajudaria com as suas coisas, ajudaria você a montar o guarda-roupa, e depois deitaríamos na nossa cama cansados, e você tiraria um filme da sua mochila, falando que iríamos assistir. Deitaríamos de baixo das cobertas, com pipoca e refrigerante, íamos rir que nem loucos, e aí você olharia para mim, e me beijaria. Depois que o filme acabasse, ficaríamos deitados, olhando um para outro, observando cada detalhe do rosto de cada um de nós. Depois eu levantaria para pegar alguma coisa para beber para nós, mas você viria atrás de mim, e me jogaria no sofá, e me beijaria, até cansarmos, na verdade, até cairmos sem querer e ter um ataque de risos, já que o sofá era pequeno. Faríamos brigadeiro, e quando ele estivesse frio, faríamos uma guerra. Uma guerra de doce, de água, de qualquer coisa. Você sairia correndo atrás de mim com um gelo na mão para colocar dentro da minha blusa, e quando conseguisse, tentaria dar o troco. Mas você seguraria meu braço com força, e automaticamente eu soltaria o gelo, e então você me abraçaria e sussurraria no meu ouvido o que você sente por mim. Eu sorriria, não teria outra reação. Depois sentaríamos um do lado do outro no sofá com um cobertor em cima de nós, pegaríamos no sono, como bebês. Acordaria com a luz do dia, e ficaria por algumas horas te observando, até que você acordasse e olhasse para mim, e eu sorriria. Faríamos nosso café da manhã, arrumaríamos as coisas que bagunçamos, ou talvez deixássemos tudo bagunçado mesmo. Eu não ia deixar você comer, você se irritaria e jogaria em mim, e eu revidaria. E então, começaríamos uma guerra de comida, e como sempre, rindo que nem dois bobos. Você subiria e tomaria banho, eu ficaria te esperando no sofá, vendo TV, e quando você voltasse, iria me assustar, e eu tentaria te bater, você ma abraçaria, eu mandaria você me soltar, e você não soltaria, e então começaria a te bater e você me apertaria ainda mais. E eu sorriria o tempo inteiro, e sempre pelo mesmo motivo: Você. Nós vamos passear, vamos ir à qualquer lugar, vamos fazer qualquer coisa, você ficará me empurrando, me zoando e depois vai me abraçar. E eu vou te parar no meio da rua, e ficar te olhando até você perguntar o que eu tenho, e ai eu digo: “Eu tenho você, e é só isso que eu preciso, nos últimos dias, isso vêm me assustado, pois só você já está bom, na verdade, está ótimo, e eu estou com medo, medo de te perder, medo de um dia acordar e não te encontrar mais “perto” de mim, medo de um dia acordar sabendo que você não pertence mais à mim. Eu amo você, amo seu sorriso, seu olhar e seus beijos, cada um deles me trás paz. O seu abraço, me dá conforto, aquele conforto, sua voz me acalma, e seu sorriso me faz feliz. Eu não quero mais ficar longe de você, na verdade, eu não posso mais ficar longe de você. Eu preciso de você, mais do que qualquer outra coisa, e eu te amo, mais do que qualquer pessoa. E a unica razão de eu levantar todos os dias de manhã, e você.”. E é nessa hora que você olha pra mim e me beija, me faz pirar com seu beijo. Ficaríamos algumas horas abraçados e depois passaríamos na locadora, alugaríamos alguns filmes, e ficaríamos a tarde inteira assistindo, dando risada e abraçados, se beijando, se mordendo, se observando, e o mais importante, juntos. E é assim que eu quero que sejam, todos os dias de nossas vidas, juntos, somente eu e você. Eu amo você, mais do que qualquer pessoa, mais do que amei alguém, em toda minha vida, eu preciso de você, mais do que eu preciso de mim mesma, mas se você quiser partir, se for melhor pra ti ficar longe de mim, não vou te obrigar a ficar, mas saiba, que é você quem eu vou amar, até a ultima batida do meu coração.
Para : Paulo Vitor sz'